Alguns argumentam que somente o Antigo Testamento fala de
castigo físico. Para esses, na nova aliança, ou "época da graça",
esta prática teria sido abolida por Deus. O livro de Provérbios, de fato, está
recheado de referências ao uso da vara. Mas seriam esses argumentos válidos?
Em primeiro lugar, não devemos particionar a Bíblia, a menos
que ela própria nos dê provas de que certas coisas foram invalidadas, como por
exemplo, o sacrifício de animais. Do contrário, nada deve ser descartado. Isso
é uma tentativa de criar um canon dentro do canon, usando como motivação,
valores mundanos atuais, inspirados por uma psicologia igualmente mundana.
Usando esse método de interpretação, é possível acomodar a Bíblia aos padrões
contemporâneos e força-la a concordar com qualquer coisa.
Em segundo lugar, não é verdade que somente o Antigo
Testamento fala da vara. Veja o que escreve o autor de Hebreus: " … e
estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho
meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele
és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem
recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois
que filho há que o pai não corrige?" (Hb 12.5-7). Nesse texto, Deus se
revela como um pai que usa a vara (açoite) com o objetivo de disciplinar seus
filhos. Esses filhos (nós), por sua vez, não devem murmurar por causa da
disciplina, já que ela é prova tanto de amor quanto de verdadeira paternidade.
Se não há correção apropriada, a qual é descrita através do uso de castigo
físico, o resultado é um filho que não se porta como filho e nem honra o pai
com sua vida; ele se parece mais com um bastardo.
É lógico que isso não tem nada a ver com espancar uma
criança ou então humilhá-la publicamente. O lugar da disciplina é o nosso lar
(ou o banheiro da igreja!), de portas fechadas; deve ser inclusive regada de
oração e perdão.
Cuidado para não se deixar enredar por argumentos ímpios.
Por causa disso, nosso país se afasta dos valores cristãos a passos largos.
Resista ao mundo sendo fiel à Palavra. Sua família agradece!
6 comentários:
Meu irmão, hoje entrei pela primeira vez em seu blog porque o título do post me atraiu. Como gostei da leitura, resolvi olhar outros posts antigos para ver se a linha bíblica era mantida ou era apenas uma coincidência (acontece muito). Não li todos, mas até onde li, percebi que a coerência se manteve (com algumas ressalvas, é claro). Gostaria, no entanto, de fazer alguns comentários. Primeiramente vou me referir ao seu post anterior (Um tapinha não doi), quando o irmão diz o seguinte: “Senado aprovou o projeto a despeito dos protestos da bancada evangélica”. Pelo que sei, foram poucos os que protestaram, parece ter havido até conivência na aprovação desta lei, caso o irmão tenha outras informações sobre a atuação dos membros desta bancada, por favor, nos informe, pois, no memento, a imagem dela não está muito boa em relação a este episódio. Outra coisa que acho grave, é a polarização entre palmada e não palmada, dando quase a entender que o uso da vara é inadmissível. Imagine que se resolva fazer uma mudança desta lei, a título de “agradar” aos evangélicos, com um texto que permitisse o castigo físico desde de que não se utilizasse qualquer objeto (vara, cinta etc.). Para mim ficaria pior em todos os sentidos e temo que isto venha acontecer. Vou para por aqui pois já me alonguei demais.
Sebastião
Estive a ver e ler algumas coisas, não li muito, porque espero voltar mais algumas vezes, mas deu para ver a sua dedicação e sempre a prendemos ao ler blogs como o seu.
Como não passei aqui antes do Natal, e só agora me foi possível.
Vim também desejar um Ano_Novo cheio de paz,saúde e grandes vitórias.
São os votos do Peregrino E Servo.
Abraço.
Concordo plenamente com o autor. De fato, Deus repreende aos filhos que ama. E como não podemos aperfeiçoar o que um Ser pefeito realiza, resta claro que não devemos castigar nossos filhos, pois o próprio Deus já o faz perfeitamente.
Pessoas inteligentes e mais evoluídas moralmente, certamente saberão como repreender os filhos sem precisar usar agressão física. Evidentemente, alguns filhos não respeitarão os pais por repreensões verbais ou "castigos" sem agressões fisicas. Só que há filhos que também não respeitarão os pais, mesmo sendo agredidos fisicamente. Ou seja, é muito relativo. E se é relativo, é preferível encontrarmos formas inteligentes de educar nossos filhos, sem precisar usar de agressão física, moderada ou pesada.
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EU APENAS GOSTARIA DE PERGUBNTAR AO AUTOR DESTE POST SE, CASIO COMETESSE UMA INFRACÇÃO À LEI DE TRÂNSITO, EM VEZ DE MULTA, PREFERIRIA QUE LHE PUXASSEM AS ORELHAS OU LHE DESSEM UMA PALMADA?
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