quarta-feira, abril 12, 2006

Jesus, Caminhando para Cruz

Todo mundo sofre. Desde nosso nascimento até a morte sofremos por muitos motivos diferentes. Dores de amores, um braço quebrado, rejeição, traiçãoenfim isso faz parte do processo pelo qual todo ser humano passa e chamasse “viver”.
porém, pessoas que sofrem mais do que outras. Tem também os mártires, esses morrem por uma causa sem, contudo, conseguir atingir seus objetivos. Muita gente acredita que Jesus foi um mártir, que ele veio parapregar coisas bonitas”, mas sofreu nas mãos dos homens sem conseguir atingir seus objetivos. Será que sabemos o suficiente sobre o sofrimento de Jesus? Será que o sofrimento de Jesus foi em vão?

1. O sofrimento de Jesus na Encarnação
O sofrimento de Jesus começou muito antes de sua prisão. No momento em que assumiu a natureza humana sob os efeitos da Queda teve início seu estado de humilhação. O Filho, a segunda pessoa da Trindade, sempre existiu. Mas antes do ventre de Maria, sendo Deus, existia somente espiritualmente. Quando Jesus foi concebido pelo Espírito Santo, tornou-se homem para sempre. Na concepção, portanto, é que começou seu sofrimento. O Filho se fez homem. Imagine o contraste: o que Jesus tinha no céu e o que ganhou na terra. Os judeus esperavam que o Messias viesse como um rei poderoso que libertaria Israel da dominação romana. Mesmo que isso acontecesse, ainda assim seria um grande declínio para nosso Salvador por causa da posição que tinha junto ao Pai nos céus. Mas não foi esse o caso. Ele não veio como um rei terreno e nem nasceu em uma bela casa. Belém era uma cidade sem importância dentro de Israel, Jesus não nasceu em um hotel cinco estrelas e sim num estábulo. Sua primeira cama não foi com um colchão d’água e sim uma manjedoura – o lugar onde os animais comiam. Jesus não sofreu para tornar-se homem, mas também porque a sua condição de vida foi bem precária.
2. O sofrimento de Jesus na sua vida
Toda a sua vida foi de sofrimento e não somente por ocasião da sua morte. Fez-se servo de perversos; caminhou e viveu com pecadores; a obediência para ele foi um caminho de sofrimento (Hb 2.10); a investida constante do diabo; constantes demonstrações de incredulidade e ódio (Mt 23.37); solidão. Seu sofrimento foi um crescendo desde a sua concepção até culminar na sua paixão. Sua agonia não foi apenas física, mas principalmente de espírito. Apesar de estar para ser esbofeteado, açoitado e crucificado (Mt 26.67-68), ele agonizou no jardim (Mt 26.38) mais por causa do peso espiritual que estava para suportar. O sofrimento de Jesus foi o resultado de uma ação positiva de Deus. Esse foi seu maior sofrimento, não nas mãos dos homens e sim nas mãos do próprio Pai (Is 53.6,10).

3. O sofrimento de Jesus na sua morte
A morte não é apenas a conseqüência do pecado, mas também o seu castigo (Gn 2.17; Rm 6.23). Jesus experimentou também a dor da morte eterna se bem que em um curto espaço de tempo. Veja Mateus 26.36-39 e Marcos 15.34. Neste sofrimento Jesus perdeu a noção do amparo divino e do consolo do Pai. Foi uma profunda tristeza e não desespero, que até neste momento Jesus dirigia sua oração a Deus. A morte de Jesus foi uma morte maldita. Nem os romanos poderiam ser mortos em cruzes, somente a escória da sociedade. Assim Ele se fez maldição por nós (Dt 21.23; Gl 3.15).

4. O sofrimento de Jesus no seu sepultamento
Voltar ao ” (Gn 3.19) é descrito nas Escrituras como uma humilhação. Jesus, portanto, foi humilhado indo à sepultura (Sl 16.10; At 2.27,31; 13.34,35). No credo apostólico há uma frase que diz mais alguma coisa sobre o sofrimento de Jesus: “…padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto, e sepultado; desceu ao Hades;…” Ele fala em /hades/. O que será isso? A primeira coisa que vem a nossa mente é: hades, sinônimo de inferno. Muita gente acredita nisso. Jesus morreu e foi para o inferno. Mas não é bem assim. Jesus passou pelo inferno, mas não foi pra , pois o inferno é que foi a Jesus. Ele o sentiu na cruz a ponto de dizer: “Deus meu, Deus meu por que me abandonaste?” Jesus se sentiu separado do Pai por ter todos os pecados dos escolhidos de Deus sobre si. Sendo o inferno o apartamento do favor de Deus, Jesus passou por isso na cruz. Hades, então, não é inferno, mas sim o lugar e o estado dos mortos. Quando o Credo afirma que Jesus desceu ao Hades, ele quer dizer que Jesus estava morto mesmo sem qualquer sombra de dúvida, pois seu corpo estava na sepultura (lugar) sem vida (estado).
A cruz nos aponta mais do que uma esperança de vida eterna. A morte de Cristo nos traz benefícios presentes, pois há uma plena relação do seu sofrimento com o nosso (Hb 2.14-18). Jesus sentiu na pele tudo o que nós sentimos e por isso ele pode nos socorrer qualquer que seja a fonte do problema.

2 comentários:

hugo disse...

muito bom!!!!

Gaditas disse...

eu gostei muuuuuuuuuuito desse site mas keru deixar uma dica pra vcs...
esse realce de letras brancas no fundo preto e ainda sendo tão pequena é meio incomodo de ler ,eu q tenhu um pokinhu de astigmatismo e miopia fik meio ruim!
Bom...é só uma dika tah meu bm?!
:)
Vcs estão de parabéns pelo site e o trabalho de vcs ...
Ki Deus derrame bençãos sem medidas pra todos vcs e suas famílias!!!!!!!!
Fikem na graça e na paz de Cristo!

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